Um dos temas de maior ansiedade em termos de carreira é aquele item, meio abstrato, conhecido por empregabilidade.
Essa é uma questão inquietante porque nunca temos a absoluta certeza de que estamos fazendo o que realmente o mercado deseja. Afinal, quais são as demandas da empregabilidade?O que se entende como excelência profissional? Qual o perfil de um profissional de sucesso?
Além dessas dúvidas que, freqüentemente, atazanam nossa tranqüilidade, as respostas encontradas representam um desafio que parece superior às nossas forças. É uma mistura de superpoderes com charme e cultura. Enxergar essas verdades só aumenta a nossa ansiedade, pois nos sentimos incapazes de atender a tão elevadas exigências. Como liderar pessoas pela persuasão e, por outro lado, viver a pressão por resultados de curto prazo, ou dominar o planejamento, mas não exigir condições para sua realização; dando "um jeito" de fazer acontecer apesar das dificuldades. Enfim, é um mar de ambigüidades e contradições.
Na verdade, temos que compreender os desafios como alavancas de nosso progresso. Sem eles, não nos moveríamos tão rápido, nem para tão longe. Não existe um modelo perfeito em termos de mercado, até pela própria dinâmica que amplia a demanda conforme vamos avançando ou modifica os rumos de acordo com novas oportunidades. O fundamental é medir o pulso do mercado e fazer uma leitura do ritmo com que ele atua, ajustando-nos para não perder a batida.
Isso significa nos colocarmos à prova, avaliando a condição de nos mantermos no mercado e definindo um novo patamar de desempenho a cada período. É fugir da tal da obsolescência programada. É desistir do sucesso passado para se manter em sucesso permanente.
Uma das formas de verificarmos como está nossa empregabilidade é elaborarmos nosso currículo semestralmente e perceber o quanto modificamos no período (confira dicas para a elaboração de currículo). Se não houver nada de especial a relatar, estamos vivendo a obsolescência, porém sem a virtude de auto-superação. Perdemos valor de mercado, mantendo somente o que já fazíamos.
Uma experiência interessante é relatada por um executivo de uma multinacional inglesa que resolveu, usando um codinome, enviar seu currículo ao departamento pessoal da sua empresa. Para seu espanto, recebeu uma resposta dizendo que, apesar de determinadas qualificações, seu perfil não estava de acordo com o da organização. Ao invés de se apavorar ou tentar brigar por reconhecimento, o executivo procurou investigar que áreas de seu perfil não estavam afinadas com a empresa, e descobriu que de fato havia muita coisa que ele poderia aprender e atuar de modo diverso.
O mais interessante é que muito do que descobriu ele já sabia, ou até mesmo havia sido quem determinou aquela característica como importante na instituição. Entretanto, seguro no cargo, não tinha parado para pensar como fazer para se tornar o profissional cobiçado pela empresa.
Esse é um dos erros mais freqüentes cometidos por profissionais bem posicionados no mercado. Eles acreditam que, como o período de flerte e namoro já encerrou, seu casamento com a empresa será para a vida toda, ou que, no caso de um divórcio, eles continuarão sendo atraentes para outras empresas. O que se vê na prática é que o poder de atração e a competência têm que continuar sendo vendidos mês a mês, dia a dia. É assim que podemos construir casamentos profissionais duradouros. Outra questão para se refletir é se o relacionamento entre profissional e empresa é realmente bom para as duas partes. Às vezes, é mais lucrativo para todo o mundo a separação.
autora: Dulce Magalhães
fonte: Guia RH
postado por:
Conheça o IFDBlog e mantenha-se atualizado com nossas informações e insights. Explore o universo da publicidade, propaganda, marketing e design. Clique Aqui!
19/05/2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Última Vagas Publicadas
IFDBlog
Conheça o IFDBlog e mantenha-se atualizado com nossas informações e insights. Explore o universo da publicidade, propaganda, marketing e design. Clique Aqui!
0 comentários:
Postar um comentário